sexta-feira, 30 de abril de 2010

Homossexuais têm esperança de adotar




STJ DEU GANHO DE CAUSA ÀS LÉSBICAS LUCIANA E LÍDIA, DE BAGÉ (RS), QUE QUERIAM A GUARDA DE DUAS CRIANÇAS


Esperança e expectativa se intensificam na vida de casais homossexuais que querem adotar um filho. Em decisão inédita, esta semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu ganho de causa às lésbicas Luciana e Lídia, de Bagé (RS), que queriam compartilhar a guarda de duas crianças. Em Uberlândia, casais homossexuais já manifestam o interesse pela adoção.
É o caso do geógrafo Marcos André Martins e seu companheiro Josué Miranda, auxiliar de produção. O casal, que tem pouco mais de um ano de relacionamento, pretende estabilizar a situação financeira para entrar na fila de adoção. “Vamos amadurecer a ideia, que é antiga, porque o principal é constituir uma família sólida e dar segurança à criança”, disse Marcos.


Para o psicólogo Moacir José da Silva e o representante comercial Flávio Borges da Silva, juntos
há sete anos, adotar é a melhor opção do casal homossexual, já que para um filho biológico existem alguns riscos.


Uma das alternativas seria a barriga de aluguel, descartada pelo risco de a pessoa se apegar à criança e posteriormente lutar pelo direito da guarda. “Em setembro deste ano vamos entrar com pedido de adoção”, afirmou Moacir. Ambos os casais preferem adotar uma criança com idade a partir de 3 anos. Normalmente, o perfil mais procurado é de recém-nascidos. De acordo
com matéria publicada, recentemente, pelo CORREIO, hoje em Uberlândia, cerca de 180 menores dos sete abrigos aguardam adoção. A média de adoções por ano na cidade é de 80 crianças.




DIREITO

PROMOTOR DIZ QUE AINDA HÁ PRECONCEITO


O promotor da Vara da Infância, Epaminondas Costa, disse que é a favor do direito de adoção aos casais do mesmo sexo, porque o desejo de uma criança é ter um lar e uma família sólida independentemente da orientação sexual dos pais adotivos. “Este caso (do RS) abre precedentes para que novos casais homossexuais consigam adotar uma criança, mas isso não significa que o preconceito vá acabar”, disse. Ele acredita que onde já havia abertura ela continuará a existir e, da mesma forma, o preconceito. Ele finaliza dizendo que existem estudos demonstrando que a orientação sexual dos pais não interfere na escolha da criança no futuro nem sequer interfere na sua felicidade. O precedente foi aberto ontem pela segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça
de Mato Grosso do Sul (TJMT) que reconheceu, por unanimidade, o direito de um casal homossexual adotar uma criança. Em Uberlândia, duas pessoas homossexuais já estão no cadastro de adoção.



CAROLINA VILELA
Especial para o CORREIO

Jornal Correio de Uberlândia 30/04/2010

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Família legal


Superior Tribunal de Justiça reconhece adoção de duas crianças a casal lésbico em decisão histórica no país.


O dia 27 de abril de 2010 entrou para a história do movimento LGBT brasileiro. Neste dia, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou e reconheceu o direito de um casal homossexual adotar crianças como filhos. Trata-se do casal formado pela fisioterapeuta Lídia Guteres e da psicóloga Luciana Reis Maidana, da cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul.
Juntas há 13 anos, elas adotaram duas crianças e, agora, poderão dar seus sobrenomes aos dois filhos adotivos. Em 2006, Lídia e Luciana receberam autorização do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) para registrar as duas crianças, mas a ação foi contestada pelo Ministério Público. Logo, o caso foi parar na última instância da Justiça, ou seja, no STJ.
Os juízes do STJ foram unânimes na decisão de garantir às crianças adotadas os mesmos direitos que os filhos de um casal heterossexual têm. O caso abre precedentes para demais homossexuais que queiram entrar na justiça para adotar e registrar as crianças com seus nomes.
De acordo com a assessoria do tribunal, o julgamento, considerado histórico pelos próprios ministros, deve embasar decisões de outros juízes pelo país. "Agora vai ficar mais fácil para os outros casais protegerem mais seus filhos de forma conjunta, não só com um representante do casal, mas com as duas ou com os dois", diz Lídia.


A dois – As duas crianças eram registradas apenas no nome de Luciana, pois a lei brasileira permite a adoção por pessoas solteiras e casadas ou casadas em união estável, mas não se refere se heterossexual ou homossexual. Por conta disso, o deputado federal paraense (e evangélico) Zequinha Marinho, do Partido Social Cristão (PSC), apresentou o Projeto de Lei 7018/10, que prevê a modificação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), proibindo a adoção de crianças por casais do mesmo sexo.
Por sua vez, os ministros do STJ afirmam que o julgamento deve fazer com que os casais homossexuais abandonem a prática de adotar individualmente uma criança para evitar problemas legais. "Não estamos invadindo o espaço legislativo. Não estamos legislando. Toda construção do direito de família foi pretoriana. A lei sempre veio a posteriori", afirmou o presidente da 4ª Turma, ministro João Otávio de Noronha.


Fonte: Mundo Mais

terça-feira, 27 de abril de 2010

Pronuncie-se!


ABGLT pede que governo brasileiro se pronuncie contra lei que prevê pena de morte a homossexuais de Uganda


A diretoria da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) encaminhou ofício ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro das Relações Exteriores Celso Amorim. No documento, a ABGLT pede o pronunciamento oficial do governo brasileiro contra a lei anti-homossexuais em Uganda, que prevê prisão perpétua e até pena de morte.

Como membro com status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas, a ABGLT solicita que o Brasil, assim como os Estados Unidos e a Inglaterra, se posicione contra a aprovação da lei, proposta pelo deputado ugandense David Bahati, 36.
A lei deve ser votada até o final de maio e, caso seja aprovada, Uganda será o quinto país africano a punir os homossexuais com a pena de morte, assim como a Somália, Mauritânia, Sudão e Nigéria.
A ABGLT ressalta que o ministro da Integridade de Uganda, James Obuturo, é a favor da aprovação da lei. Inclusive, Obuturo fez duras críticas ao Brasil por ter assinado a Declaração Conjunta nº A/63/635, de 18 de dezembro de 2008, pelo reconhecimento de orientação sexual e identidade de gênero como direitos humanos, da Organização das Nações Unidas.

Asilo político – O presidente da ABGLT Toni Reis pede que, caso a lei seja aprovada, o Brasil ofereça asilo político aos homossexuais de 26 lideranças LGBT de Uganda ameaçados de morte. Além disso, que o Brasil apoie sanções àquele país e também que ajude Uganda no enfrentamento da Aids. “Solicitamos que o Brasil, através do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, ofereça a Uganda sua expertise no enfrentamento à epidemia da Aids”, finaliza o oficio.
No Fantástico – Na edição do Fantástico de ontem, 25, foi exibida uma reportagem sobre a ameaça que os LGBT ugandenses passam em virtude da possível aprovação da lei anti-homossexuais. “Eu acordo todo dia sem saber o que vai acontecer comigo”, disse o militante gay Frank Mugisha, 28, à reportagem do Fantástico. Até a distribuição de panfletos sobre a Aids já é considerada um aliciamento. O que os veículos dirigidos aos homossexuais – como o MundoMais – assim como outros sites da Internet, já noticiaram sobre o projeto de lei, a reportagem da TV coloca como assunto em maior destaque para protestos e discussões.

Fonte: Mundo Mais

Julgamento no STJ pode revolucionar adoção por casais homossexuais no Brasil


Nesta terça-feira 27 será julgada uma ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que pode mudar o entendimento jurídico sobre os caso de adoção por casais de homossexuais. Duas mulheres da cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul, lutam na Justiça para registrar em seus nomes duas crianças adotadas por uma delas.

No Poder Judicário local, ambas conseguiram o reconhecimento da união e autorização para que pudessem adotar as crianças. O Ministério Público recorreu da decisão, alegando que a união entre duas mulheres não pode ser considerada uma família. O processo está no STJ desde 2006. Agora, elas estão tentando adotar uma terceira criança.

Fonte: Parou Tudo

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Soldado da PM denuncia colega em Uberlândia


Ele alega que teria sofrido discriminação sexual durante instrução


Um soldado da Polícia Militar em Uberlândia protocolou nesta quinta-feira (22), no Ministério Público, uma denúncia contra um colega de trabalho. O soldado Ricardo Borges Filho chegou ao Ministério Público acompanhado do advogado. Ele protocolou a denúncia contra um tenente da PM. Durante uma instrução, o soldado, que é homossexual, teria sofrido de discriminação.


O tenente teria comparado a opção sexual do militar com uma atitude criminosa. Além da justiça, Ricardo também já entrou com uma queixa disciplinar no 32ª Batalhão da Polícia Militar de Uberlândia. O comandante, tenente coronel Sidney Araújo, alega que o fato é pessoal e que não envolve a instituição. Para o advogado do soldado, Paulo Monteiro, o fato configura crime militar. O promotor Adriano Bozola foi quem recebeu a denúncia. Ele disse que vai analisar o documento e nos próximos vai falar sobre o assunto.


Fonte: TV Integração

terça-feira, 20 de abril de 2010

Proibir ou não as pulseiras do sexo


A mania das pulseirinhas surgiu na Inglaterra e chegou ao Brasil no final de 2009. Este ano elas proliferaram nas escolas. O “jogo” funciona da seguinte forma: uma menina coloca diversas pulseiras de silicone coloridas no braço e um jovem tenta arrebentar um dos adereços. Cada cor representa um “carinho”, que vai desde um abraço até a prática de sexo; quem arrebentar receberá a “prenda” da dona da pulseira e vice-versa.

Além da polêmica inerente causada pela conotação sexual, às pulseiras tem sido atribuídos atos de violência sexual e estupro, gerando um movimento a favor de sua proibição. Vejo que em parte estes casos têm surgido não porque a pulseira possui algum poder mágico de incentivar o “mal”, mas porque as crianças e os adolescentes, na maioria, permanecem sem a devida educação sexual que os prepararia para uma sexualidade responsável.

A adolescência é um estágio na vida em que se aflora o interesse pelo sexo. É natural que os(as) adolescentes querem descobrir, explorar e expressar a sexualidade. Proibir as pulseiras do sexo nas escolas é como quebrar o termômetro para baixar a febre da criança. Freud disse que a sexualidade é uma força, uma energia, muito grande, que em vez de reprimida, proibida e sublimada, deve ser entendida. Proibir o uso das pulseiras é esconder o problema debaixo do tapete – fazer de conta que não existe.

A repressão sexual cerceia e impõe normas universais incompatíveis com a singularidade inerente à sexualidade das pessoas. Mais cedo ou mais tarde, alguma coisa há de estourar. Veja o que está dando a sublimação da sexualidade dos sacerdotes. Não é diferente entre os(as) adolescentes. Independente do grau de repressão, chegará o dia em que experimentarão o sexo, queremos ou não. A sexualidade é uma parte muito importante da vida de qualquer ser humano e deve ser valorizada. Os(as) adolescentes devem ser preparados(as) para exercê-la com responsabilidade.

Ao proibir as pulseiras vejo que algumas escolas estão perdendo uma grande oportunidade de discutir a sexualidade de forma aberta e transparente. É fundamental a educação sexual desde a tenra infância, dada pela família, pelas igrejas e pela escola, de forma científica, em que a criança e o adolescente tenham informações, conhecimento e sabedoria para saber o que querem e podem com a sexualidade.

É preciso que os(as) adolescentes aprendam a ter autonomia em relação à sexualidade, de modo a poder realizar suas atividades sexuais independentemente da interferência de fatores externos como, por exemplo, os valores morais vigentes acerca da sexualidade, ou a pressão do meio para realizar atos sexuais sem realmente querer. Em contraposição à imposição heteronômica de normas éticas de conduta sexual, a autonomia é a capacidade do próprio indivíduo determinar o que é sexualmente ético, e agir de acordo. Isto se dá através do diálogo aberto e transparente entre os(as) adolescentes, escola, família e sociedade.

Há iniciativas existentes há bastante tempo para promover a educação sexual nas escolas, como os Temas Transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais (1995) que preveem a discussão nas escolas da sexualidade e da ética, e o programa Saúde e Educação nas Escolas (2003), que se fossem plenamente implementados, contribuiriam para uma sexualidade mais responsável entre os(as) adolescentes.

Vejo que a proibição e a repressão não vão chegar à raiz do “problema”, mas apenas ocultá-lo. Se tomarmos este caminho, vai chegar o momento em que será proibido o biquíni na praia e as adolescentes serão obrigadas a usar a burca e o cinto de castidade, e não teremos formado cidadãos e cidadãs capazes de agirem com autonomia e responsabilidade.

Menos repressão, mais amor e mais educação.

Toni Reis - Especialista em Sexualidade Humana, Mestre de Filosofia na área de ética e sexualidade e Doutorando em Educação na área de educação sexual.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

PLC 122/06 - No Jornal Hoje

Jornal Hoje exibe matéria esclarecedora sobre o projeto de lei que torna crime a homofobia no Brasil.
Reportagem sobre o PLC-122/06 exibida no Jornal Hoje

O Jornal Hoje, telejornal da Rede Globo, exibiu nesta quinta-feira, 15, uma reportagem sobre o Projeto de Lei da Câmara 122/06 (PLC-122/06) de forma positiva. Logo na abertura da reportagem, o telejornal expôs uma pequena enquete com dois depoimentos contrários e dois a favor.
“Vai discriminar homossexual por quê? Não são seres humanos como nós?“, disse uma das entrevistadas. “Eu sou a favor, porque eu acho que não deve ter nenhum tipo de discriminação na sociedade brasileira”, respondeu outro entrevistado sobre o PLC-122/06.
Uma lésbica, que preferiu não se identificar, deu seu depoimento, e disse que já foi discriminada em um bar quando beijou a namorada no rosto. O homossexual Paulo Sócrates foi incisivo quanto à discriminação que há entre heterossexuais e homossexuais.
“A carga tributária que se impõe a um cidadão heterossexual é a mesma que se impõe a um homossexual, mas quando você precisa do dispositivo legal para te proteger, você é meio cidadão, porque você não tem os mesmos direitos que o heterossexual tem”, disse Sócrates.
Dois pontos de vista – Para comentar sobre o projeto, a reportagem mostrou as opiniões do advogado da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Hugo Sarubbi e do consultor jurídico da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transgêneros (ABGLT) Paulo Rogério de Souza. Segundo o advogado da CNBB, a Igreja condena o preconceito, mas interpreta de forma jocosa a lei que pune a homofobia no Brasil.
Diz que um padre ou um rabino que se negue a “casar um homossexual poderá ser preso” e também alguém que leia a “carta de São Paulo" poderia estar cometendo um crime. Por sua vez, o consultor jurídico da ABGLT disse que o Brasil tem 19 milhões de homossexuais que ainda sofrem preconceito e discriminação. Esclarece que a liberdade religiosa já consta na Constituição. “O projeto valoriza a dignidade da pessoa humana, das pessoas homossexuais, disse. Veja a reportagem na íntegra:
Fonte: Mundo Mais

Achado morto

Admar de Jesus Santos estava preso depois de confessar os crimes


O pedófilo Admar de Jesus Santos, que matou seis jovens na cidade de Luziânia, é achado morto em Goiânia,

O pedreiro Admar de Jesus Santos, 40, foi encontrado morto na tarde deste domingo, 18, em uma das celas da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denard) em Goiânia. Ele foi o responsável pelo assassinato dos seis jovens do Luziânia, cidade que fica a 196 quilômetros de Goiânia.
Seu corpo foi encontrado com um lençol amarrado no pescoço, com sinais de enforcamento e provável suicídio. O corpo foi encontrado por voltas das 13h e as primeiras perícias técnicas foram feitas a partir das 14h30, conforme informou o Denard.
Admar foi preso no último dia 11, quando confessou ter matado a pauladas os seis jovens com idades entre 13 e 19 anos. Segundo Aredes Pires, delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, quatro das vítimas eram homossexuais.

O pedreiro tinha sido condenado por crime de pedofilia em 2005, mas libertado em dezembro por bom comportamento. Uma semana depois de solto, cometeu o primeiro dos seis crimes em série, que ocorreram entre 30 de dezembro a janeiro deste ano. Segundo Admar, ele matou os seis jovens depois de ter mantido relação sexual com eles para não ser denunciado, como no passado, quando os adolescentes que ele molestou contaram para os pais sobre o abuso.
Fonte: Mundo Mais

Aids e HIV - Ministério da Saúde se pronuncia sobre falta de medicamentos antirretrovirais no país



ESCLARECIMENTO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE SOBRE A SITUAÇÃO DOS ANTIRRETROVIRAIS NO PAÍS.


Nos últimos dias, notícias veiculadas sobre o possível desabastecimento de antirretrovirais no país têm causado apreensão aos usuários. Gostaríamos de esclarecer às pessoas que vivem com Aids, às redes sociais e aos profissionais de saúde que a situação verificada em algumas cidades foi gerada por redução dos estoques de alguns itens produzidos no Brasil. O Ministério da Saúde assegura que todos os esforços foram feitos para a regularização dos estoques.


A logística de medicamentos antirretrovirais trabalha com estoques reguladores de no mínimo de 3 meses. Devido a atrasos nas entregas programadas dos medicamentos Lamivudina (3TC) 150mg, Zidovudina (AZT) 300mg + Lamivudina (3TC) 150mg, a quantidade desses antirretrovirais enviados a cada remessa aos estados foi reduzida para garantir a cobertura em todo o território nacional. Isto gerou uma sobrecarga da estrutura logística de distribuição em alguns locais.
O Ministério informa que há no país disponibilidade de matéria-prima para a fabricação dos antirretrovirais em quantidade suficiente. A distribuição da produção entre os laboratórios nacionais já foi reprogramada, de forma a garantir o abastecimento regular da rede e a recomposição dos estoques estratégicos.


A redução dos estoques dos medicamentos de produção nacional difere-se do ocorrido com o Abacavir Comprimido de 300mg. O Abacavir é um antirretroviral importado. Diante do atraso na entrega deste medicamento, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais divulgou, em 14 de dezembro, uma nota técnica orientando a substituição por outros medicamentos. A chegada do Abacavir ao país é prevista para o final da semana que vem e a distribuição acontecerá no fim de abril.


É importante ressaltar que para prover o acesso universal aos antirretrovirais o Departamento trabalha com a aquisição e a distribuição de 19 medicamentos, totalizando 32 apresentações diferentes, de forma a atender a quase 200 mil pessoas que vivem com Aids no país. O Ministério da Saúde reitera que todos os esforços de gestão necessários para garantia do acesso das pessoas que vivem com Aids aos medicamentos continuarão sendo feitos para que a situação venha a ser regularizada.


Mariângela Simão

Eduardo Barbosa

Diretoria do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde

quarta-feira, 14 de abril de 2010

I Marcha Nacional contra a Homofobia


Militantes do movimento LGBT - Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais de Uberlândia e cidades vizinhas estarão reunidos em Brasília para a realização da 1ª Marcha Nacional contra a Homofobia. O ato, organizado pela ABGLT, acontecerá dia 19 de maio visa a pressionar o poder público pela garantia dos direitos homossexuais.

A previsão dos organizadores é que, aproximadamente, um milhão de pessoas vindas de todos os estados da federação lotem a Esplanada dos Ministérios da capital brasileira em prol da erradicação da homofobia.
A programação terá início no dia 18 de maio, com a realização de um seminário no Congresso Nacional, onde estão presentes representantes da frente Parlamentar pelos Direitos Humanos e Cidadania LGBT.

Entre as reivindicações, o movimento exige a garantia de um Estado laico e livre do radicalismo religioso que faz uso de veículos de comunicação e bancadas políticas para manter a população LGBT à margem de direitos garantidos a todos os brasileiros. A aprovação imediata do PLC 122, o reconhecimento legal de uniões homoafetivas e a implementação plena do Plano Nacional LGBT também estão entre as exigências que a Marcha apresentará às autoridades.

Desde sua fundação, a SHAMA se mostra combatente em relação às questões discriminatórias. A erradicação de práticas racistas, homofóbicas ou preconceituosas é meta fundamental da entidade.

O preconceito
A homofobia é um crime que precisa ser tratado com maior rigor por parte das autoridades. Um relatório divulgado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) aponta que, em 2009, 198 homossexuais foram assassinados no Brasil, superando os anos de 2008, com 189 pessoas e 2007 que apontou 122 mortes.


Nota Pública da ABGLT sobre a Testagem de HIV durante as Paradas do Orgulho LGBT


A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT, é uma entidade de abrangência nacional, fundada em 1995, que congrega 237 organizações de LGBT em todos os Estados do Brasil e Distrito Federal.

A ABGLT desde sua fundação sempre afirmou a necessidade da luta da prevenção vir sempre antes do diagnóstico e tratamento das doenças.

A cada três anos a ABGLT realiza seu Congresso, onde diversas questões, e em especial a Saúde da População LGBT, são amplamente discutidas e deliberadas..Durante a semana de 05 a 13 de abril de 2010, abrimos uma discussão com qualidade sobre a testagem do HIV durante as Paradas do Orgulho LGBT. É entendimento comum das afiliadas da ABGLT que a testagem do HIV é um direito que assiste aos pelo menos 180 milhões de brasileiros e brasileiras. Entendemos também que é preciso avançar na acessibilidade dos testes e na ampliação do diagnóstico.

Nossa comunidade, em especial os gays e as travestis, compõem os segmentos mais estigmatizados pela Aids, mesmo sendo o segmento que mais faz uso de preservativo e que mais se testa neste país. A Homofobia associada com a Aidsfobia atinge em maior grau gays e travestis, especialmente quando assumem que são soropositivas.

A ABGLT entende que a questão da testagem do HIV dentro das Paradas do Orgulho LGBT deve ser objeto de discussão envolvendo diversos atores: Conselho Nacional de Saúde, Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, Conselho Federal de Medicina, de Enfermagem, de Psicologia, de Serviço Social, Lideranças do Movimento LGBT que vivem com HIV, Lideranças LGBT que organizam as paradas, Ordem dos Advogados do Brasil e o Departamento de DST, Aids e HIV do Ministério da Saúde.

A ABGLT entende que enquanto este debate não for colocado às claras para a sociedade civil e enquanto não houver o entendimento de todos que o melhor caminho a se tomar para resolver os problemas da baixa testagem do HIV no Brasil se resume à ampliação da testagem nas Paradas LGBT, a ABGLT avalia que a ação de Diagnóstico para a comunidade LGBT deve permanecer restrita aos espaços de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).

A ABGLT também não tem notícia de nenhuma parada do orgulho LGBT no mundo que faça testagem de HIV em LGBT.

As paradas foram criadas com o intuito de Comemorar o dia do Orgulho LGBT..A ABGLT e suas 237 afiliadas fazem diariamente o trabalho de convencimento de nossa comunidade para que em caso de sexo desprotegido faça a testagem do HIV, além de rotineiramente distribuir gel, camisinha e informações sobre cuidados com o corpo e com a prevenção de DST e HIV.

A ABGLT propõe que ao invés da testagem nas Paradas, as organizações que promovem os eventos, destinem espaços nos seus materiais de comunicação para promover a saúde da população LGBT, informando a ela o local, dia, horário de se fazer os exames. As entidades esperam parceria com o SUS, no sentido de abrir suas portas 24 Horas, durante os 365 dias do ano, em toda sua rede de saúde, e em especial na semana posterior à parada, para que nossa comunidade LGBT possa ter acessibilidade a testagem rápida.

Ao mesmo tempo, as ONGs sugerem realizar a vacinação da população LGBT para hepatites e HPV.A ABGLT pretende assim ampliar a visibilidade massiva de nossa comunidade LGBT, levantar sua autoestima, cobrar direitos civis, e promover a saúde através da prevenção, durante as paradas do orgulho LGBT.

Entendemos que a população LGBT, sobretudo os jovens gays e travestis, precisam de maior acolhimento no SUS, e nas áreas de serviço social e psicologia. Ao mesmo tempo entendemos que é preciso que os Planos de Ações e Metas Estaduais e Municipais destinem não apenas 5% em média de seus recursos para a prevenção deste público-alvo, mas algo em torno de 44% dos recursos, tendo em vista o alto grau da epidemia concentrada em nossa comunidade.

As organizações afiliadas da ABGLT continuam parceiras na luta contra a Aids no Brasil e não deixarão de medir esforços para fazer reduzir o número de LGBT infectados pelo HIV no País, mesmo com toda homofobia institucionalizada, que transfere poucos recursos da saúde para prevenção da nossa comunidade.

Os Planos de Enfrentamento da Aids junto aos Gays, outros HSH, Travestis e Transexuais e Lésbicas, devem ser o desafio maior a ser enfrentado pelos gestores municipais e estaduais de saúde, sem o que, ficaremos eternamente no topo da população mais infectada pelo HIV e correndo atrás de diagnóstico e tratamento.

Entendemos ainda que a Política Nacional de Saúde LGBT precisa ser pactuada urgentemente pela Tripartite, criando condições objetivas para que nas próximas décadas a equidade no SUS seja igual para todos os cidadãos e cidadãs, independente da orientação sexual e identidade de gênero.

Por fim, orientamos todas as nossas afiliadas para que articulem com as Secretarias Municipais de Saúde a disponibilizaçã o da testagem rápida do HIV para LGBT, na primeira segunda-feira, após a realização da parada, até o dia em que a demanda for resolvida.

Diretoria da ABGLT em 14.04.2010

Bento XVI ameniza afirmação de Bertone e diz que não compete à igreja relacionar pedofilia à homossexualidade

Bento XVI prefere colocar panos quentes na delcaração de Bertone

Panos quentes


O padre Federico Lombardi, porta-voz do papa Bento XVI, divulgou uma nota nesta quarta-feira, 14, na qual mostra o posicionamento do Papa sobre a declaração do Secretário do Vaticano Tarcisio Bertone, que disse que a pedofilia está relacionada à homossexualidade e não ao celibato imposto aos padres.
"As autoridades eclesiásticas consideram que não são competentes sobre temas de caráter médico e psicológico e assinalam os estudos especializados e as investigações em curso sobre o tema", diz a nota.
A Igreja amenizou a polêmica após uma avalanche de reações não só da militância LGBT mundial, mas – principalmente – da comunidade médica, que pediu provas científicas, e também de políticos pró-homossexuais, que acharam caluniosa a afirmação do segundo maior nome do Vaticano. Como a Igreja não tem provas científicas, preferiu colocar panos quentes no burburinho homofóbico de Bertone.
Nota da ABGLT – A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) também divulgou nota de repúdio diante das declarações homofóbicas e discriminatórias de Tarcisio Bertone. “A ABGLT não aceita esta provocação do Vaticano contra as pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT, que não passa de uma tentativa de desviar a atenção do problema maior que se prolifera dentro do seio da Igreja Católica, o qual deve - sim - ser explicado e esclarecido para a sociedade em geral”, disse a nota divulgada ontem, 13, pelo presidente da ABGLT Toni Reis.
Toni Reis salienta ainda que o estatuto da ABGLT é contra a pedofilia, seja ela praticada por pessoas de qualquer orientação sexual ou identidade de gênero, heterossexuais ou homossexuais. Além do mais, destacou a hipocrisia da Igreja para encobrir seus escândalos de pedofilia, acusando os homossexuais.
“A ABGLT espera que o Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, tenha o mínimo de respeito para as famílias das crianças abusadas por padres e bispos da Igreja Católica, e que, ao invés de jogar a culpa de seus escândalos para a comunidade homossexual, reflita sobre o passado e o mal que historicamente a Igreja tem feito aos negros, deficientes, mulheres, judeus, ciganos, homossexuais e crianças e adolescentes em todo o mundo”, diz a nota.



Fonte: Mundo Mais

Secretário do Vaticano diz que celibato não é o culpado pela pedofilia dos padres, mas o “homossexualismo”

O secretário homofóbico do Vaticano Tarcisio Bertone
Ele tira o da igreja da reta

Mesmo diante da podridão que cerca a Igreja Católica com denúncias de crimes de pedofilia por padres e seminaristas, o homofóbico secretário do Vaticano Tarcisio Bertone não perde a oportunidade de atacar os homossexuais. Segundo ele, é a homossexualidade que causa pedofilia e não o celibato dos religiosos.
A declaração de Bertone aconteceu durante a coletiva dada à imprensa, em Santiago, no Chile. O cardeal homofóbico alegou que estudiosos comprovaram tal afirmativa. No entanto, não deu nome aos bois.
"Muitos psicólogos e muitos psiquiatras demonstraram que não há relação entre o celibato e a pedofilia, mas muitos outros demonstraram que há relação entre a homossexualidade e a pedofilia", disse.
Para tirar o da Igreja Católica da reta, ele disse que a pedofilia era uma doença. “Ela afeta a todas as categorias de pessoas e proporcionalmente, em medida menor, os sacerdotes". Para encobrir o conhecimento do papa Bento XVI sobre alguns casos de homossexualidade e até pedofilia dentro da Igreja Católica, ele disse que isso não passa de calúnia. “É desprezível campanha de difamação", disse em defesa de Bento XVI.
"Não queremos colocar o silenciador, mas esperamos que esta campanha termine", disse o cardeal sem dizer quem faria campanha contra a Igreja Católica. Bertone afirmou que o papa tomará novas medidas em relação aos casos denunciados, mas não disse quais medidas seriam estas. No entanto, admitiu que os casos denunciados (e provados) de pedofilia são “muito graves e escandalosos”. O secretário do Vaticano é um dos braços direitos da homofobia dentro do Vaticano. Em nome da família, ataca – a todo tempo – os homossexuais, além de criticar os países que aprovam leis favoráveis aos LGBT.


Fonte: Mundo Mais

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Menos um Homofóbico : Presidente da Polônia morre em acidente aéreo



Homofóbico Presidente da Polônia morre em acidente aéreo Lech Kaczynski morre deixando legado de intolerância.


O maior opositor dos direitos de homossexuais na Europa morreu na manhã deste sábado, 10/4, em acidente aéreo na Rússia, onde morreram também sua mulher e diversos políticos importantes do país. Antes de ser presidente, quando prefeito de Varsóvia, Lech Kaczynski proibiu por duas vezes a realização de Paradas do Orgulho Gay.


Ele e seu irmão gêmeo Jarolaw fundaram em 2001 o Partido da lei e Justiça, católico e ultra conservador, que chegou ao poder em 2005. Em 2006 nomeou seu irmão primeiro-ministro. Em 2007 tentou impor lei que proibia “propaganda homossexual nas escolas” bem como propunha a demissão de professores homossexuais. Em 2008 se opôs ao Tratado de Lisboa que aplicava direitos fundamentais aos cidadãos lgbt da Europa. Mês passado a Corte Européia condenou a Polônia por não reconhecer direitos lgbt como a união civil.
Fonte:

ABGLT divulga nota de repúdio contra projeto que proíbe a adoção de crianças por casais homossexuais


Nota de repúdio


O presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais (ABGLT) Toni Reis divulgou nesta segunda-feira, 12, nota de repúdio ao projeto proposto pelo deputado evangélico Zequinha Marinho (PSC-PA), que proíbe a adoção de crianças e adolescentes por casais homossexuais.
Segundo o
Projeto de Lei 7018/10, o segundo parágrafo do artigo 42 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) seria modificado “para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável, comprovada a estabilidade da família, sendo vedada a adotantes do mesmo sexo”, diz o projeto.

Na nota, Toni Reis diz que a iniciativa do deputado Zequinha Marinho “violenta não apenas o Direito de pessoas LGBT, atingindo também a possibilidade de crianças, em situação de abandono, terem um Lar para chamar de seu, podendo dispor de pessoas que as venham assistir e cuidar”.


O presidente da ABGLT destaca que o preconceito justificado pelo deputado comprova não só a homofobia, mas também impede a construção positiva da sociedade. Reis cita também o
Projeto de Lei 4508/2008 do deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), que também visa a proibir a adoção homossexual. “Neste sentido pedimos aos que defendem a Dignidade Humana e a construção de uma Sociedade Justa, Fraterna e Plural, que rejeitem as referidas Propostas Legislativas, pois lastreadas no preconceito, que a tudo aniquila, geram discriminação afrontosa”, diz Reis. Leia a nota na íntegra:


NOTA PÚBLICA PROJETOS DE LEI NA CÂMARA DOS DEPUTADOS QUE VISAM À PROIBIÇÃO DE ADOÇÃO POR CASAIS HOMOAFETIVOS OU POR HOMOSSEXUAIS A ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – cumprindo seu relevante papel social de defender a Dignidade e a Cidadania de pessoas LGBTs, representadas nas 237 associações civis, componentes da estrutura de representação desta Entidade Nacional, vem a público manifestar o seu REPÚDIO à proposta legislativa de numero 7018/2010 de autoria do deputado federal Zequinha Marinho.


O I. Deputado referido lança no Projeto de Lei, citado acima, a indigna e afrontosa ideia de obstaculizar, através de instrumento legal, adoção de crianças postulada por pessoas em convivência homoafetiva estável. Justifica esta sua iniciativa legislativa em decorrência de várias decisões judiciais, que tutelando interesses de crianças, vêm deferindo a adoção postulada em processos por parceiros(as) homoafetivos(as). Elenca o Deputado autor a possível correspondência legislativa de sua ação parlamentar com legislação próxima na Ucrânia.


Ignorando o disposto sobre o tema adoção em países que possuem legislações e/ou instrumentos legais, no sentido diametralmente inverso, ou seja, permitindo a adoção por parceiros(as) homoafetivos(as). Esta iniciativa parlamentar violenta não apenas o Direito de pessoas LGBTs, atingindo também a possibilidade de crianças, em situação de abandono, terem um Lar para chamar de seu, podendo dispor de pessoas que as venham assistir e cuidar.


A afronta à dignidade e cidadania de pessoas LGBTs e, das crianças abandonadas à sua própria sorte, é enorme e desproporcional. O preconceito demonstrado na “justificação” do referido Projeto, comprova que a discriminação gerada pela homofobia pode não só violentar fisicamente as pessoas; como pode impedir uma construção positiva de nossa Sociedade. Esta atitude, que é um ataque frontal a decisões do Poder Judiciário, tencionando exterminar tutelas seletivamente concedidas, afeta a construção da Cidadania de outras pessoas; obstaculizando a criação de lares para crianças abandonadas em nosso País.
A grave situação de abandono de crianças sem lares para viver em nosso País, não pode ser legalmente agravada, pelo preconceito e discriminação de pessoas que imbuídas de sentimentos homofóbicos, posicionam-se no sentido contrário aos interesses de pequenos futuros Cidadãos de nosso País. A proposta atenta contra a Dignidade Humana e contra a Cidadania das populações a serem atingidas pelo seu conteúdo, baseado no mais puro e obtuso preconceito.


Estendemos nosso repudio também ao PL 4508/2008 (Dep. Olavo Calheiros), por ter o mesmo conteúdo, preconceituoso e discriminador, ao tratar do tema adoção. Neste sentido pedimos aos que defendem a Dignidade Humana e a construção de uma Sociedade Justa, Fraterna e Plural, que rejeitem as referidas Propostas Legislativas, pois lastreadas no preconceito, que a tudo aniquila, geram discriminação afrontosa.


12 de abril de 2010 - ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais


Para reclamar junto à Câmara sobre este projeto discriminatório, clique abaixo:
http://www2.camara.gov.br/canalinteracao/faledeputado

Fonte: Mundo Mais GLS

Fim do mistério - Polícia de Goiás prende pedófilo que abusou e matou seis jovens; Segundo a polícia, quatro deles eram gays

Admar de Jesus Santos - Acusado
Os seis jovens mortos em Luziânia - Goias

O pedreiro Admar de Jesus Santos, 40, foi identificado e preso pela polícia de Goiás como o assassino dos seis adolescentes desaparecidos na cidade de Luziânia, a 196 quilômetros de Goiânia.
Na manhã de ontem, 11, ele indicou onde foram enterrados os corpos dos seis jovens, entre 13 e 19 anos, desaparecidos no período de dezembro do ano passado a janeiro deste ano.

A prisão do pedreiro aconteceu no sábado, 10, quando ele confessou os crimes. Admar já havia sido condenado a 14 anos de prisão por pedofilia, em Brasília, quando abusou sexualmente de dois garotos de oito e 11 anos.
A prisão aconteceu em 2005, mas ele saiu da penitenciária da Papuda no último dia 23 de dezembro. Sete dias após estar solto, praticou o primeiro crime em série.
Segundo informações da polícia, ele matou os menores para não ser denunciado, como aconteceu com os menores de Brasília. Admar abordava os jovens com propostas sexuais, quando lhes pagaria R$ 200. O pedreiro confessou que matou os jovens a pauladas após o ato sexual.


“Quatro dos seis jovens tinham relacionamento homossexual e em função disso prendemos dois pedófilos que, em princípio, acreditávamos ter envolvimento com os desaparecimentos. Eles continuam presos por crimes cometidos em Niquelândia, mas não são os responsáveis pelos sumiços de Luziânia”, afirmou Aredes Pires, delegado-geral da Polícia Civil de Goiás. Admar está preso em Goiânia, pois a população de Luziânia ameaçou entrar na delegacia para linchá-lo.

Discreto – Segundo moradores de Luziânia, Admar tinha comportamento discreto. Ficava sempre em casa e saia aos finais de semana para ir aos cultos da Igreja Universal do Reúno de Deus (IURD). No entanto, a polícia revelou que o acusado é viúvo e pai de dois filhos. A mulher se suicidou tomando veneno. Seus dois filhos são criados pelo avô paterno.


As vítimas – A primeira vítima foi Diego Alves Rodrigues, 13, desaparecido no dia 30 de dezembro do ano passado. No dia 04 de janeiro, Paulo Victor Vieira de Azevedo Lima, 16, também desapareceu. Sete dias depois, em 10 de janeiro, George Rabelo dos Santos, 17, também sumiu. Já no dia 13 de janeiro, foi a vez de Divino Luiz Lopes da Silva, 16, que também não foi mais encontrado. Por último, no dia 18, Flávio Augusto Fernandes dos Santos, 14, disse que iria visitar um amigo e não mais apareceu.
Fonte: Mundo Mais GLS

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Lohren Beauty é recebida pelo presidente Lula


Presidentes do E-JOVEM e do Brasil discutem a juventude LGBT

Lohren Beauty, drag queen e presidente nacional do GRUPO E-JOVEM de Adolescentes Gays, Lésbicas e Aliados, se encontrou nesta quinta-feira, 8, com o presidente Lula, em Brasília. A pauta, claro, foi a juventude LGBT.

"Pedi pro presidente olhar com mais carinho para os adolescentes e jovens LGBT," comentou Lohren. "Ele disse que todo o seu governo está empenhado nisso." O Governo Lula lançou ano passado o Plano Nacional LGBT, fruto da I Conferência LGBT, e muitas de suas propostas já estão sendo executadas. Várias têm a ver diretamente com a juventude LGBT.


Perguntada sobre o que mais conversaram, Lohren só diz que "2010 irá trazer muitas surpresas" e arremata: "Ele elogiou o meu vestido, disse que eu estava realmente vestida para encontrar o presidente!" Lohren é a primeira militante drag queen a se encontrar com o presidente Lula e primeira a tomar posse como conselheira da Presidência da República para assuntos ligados à Juventude.



terça-feira, 6 de abril de 2010

Cantor Netinho rejeita ser chamado de gay


O enredo é conhecido há dois anos. Netinho, cantor baiano, assumiu que já teve um longo relacionamento com um homem. A história foi rememorada pelo Fantástico, da Rede Globo, neste domingo 4 para falar do outing de Ricky Martin.


Entretanto, Netinho não gostou nada de ter sido chamado de gay pela reportagem. “Nunca falei em nenhum lugar que sou gay, pois não gosto da conotação que essa palavra tem no Brasil”, explicou o artista, que disse não gostar de rótulos. Bom, é melhor esperar ele dizer que adjetivos devem ser colocados no lugar de baiano, cantor, brasileiro… já que isso também seria “limitar” muito a personalidade dele, né?
A Conferência Nacional de Educação (CONAE), que terminou neste final de semana em Brasília, decidiu que temas como orientação sexual e homossexualidade terão de aparecer nos livros didáticos e nas salas de aula.

O apoio da conferência é político apenas. Os Parâmetros Nacionais Curriculares, que orientam a educação no Brasil, já determinam que o tema da diversidade de orientação sexual seja tratado em diversas disciplinas. Se isso não ocorre, a culpa é dos governos federal, estaduais, distrital e municipais.


Fonte: Parou Tudo

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Relação gay representa 60% dos casos de abusos sexuais na Igreja Católica


Segundo levantamento feito pelo próprio Vaticano, nos últimos 50 anos foram recebidas cerca de 3 mil denúncias de abuso sexual praticado por sacerdotes. Destes, 60 % dos casos relacionam-se a práticas homossexuais, 30 % a relações heterossexuais e apenas 10% ao crime de pedofilia.


Os abusos, apontariam, portanto, um problema muito maior relacionado ao celibato do que a pedofilia. Ainda de acordo com os dados, a maioria das crianças violentadas eram do sexo masculino e o crime foi praticados por homens.
Fonte: Parou Tudo

Ministério da Saúde aumenta em 20% recurso destinado a paradas do orgulho

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde aumentou em 20% (serão, ao todo, R$ 1,2 milhão) a quantia de recursos para o financiamento de projetos que promovam ações de estímulo ao diagnóstico e à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis durante as paradas do orgulho LGBT de 2010.

Cada parada poderá receber, no máximo, R$ 25 mil. Dentro desses eventos podem ser realizados testes rápidos anti-HIV, campanhas de conscientização sobre a importância desse exame e vacinação contra a hepatite B. Será aprovada apenas uma proposta por município. A data limite para inscrição é 19 de abril.
Fonte: Parou Tudo