sexta-feira, 30 de julho de 2010

Transição

Dirceu Greco assume diretoria do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

O infectologista e doutor em medicina tropical Dirceu Greco é o novo diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Ele substituirá a pediatra e sanitarista Mariângela Simão, que ocupa o cargo desde abril de 2006 (veja destaques da gestão abaixo). Greco é mineiro e atua na área de aids desde meados da década de 1980. Foi um dos fundadores do primeiro Serviço de Avaliação de Imunodeficiências do Hospital das Clínicas de Minas Gerais, especializado no tratamento da doença, em 1985. Também participa da Comissão Nacional de DST e Aids (Cnaids) – mais importante instância consultiva do Ministério da Saúde sobre o tema – desde a sua criação, em 1986. A oficialização será nesta quarta-feira, 28 de julho, em Brasília (DF).

“Assumir o departamento na situação que está é confortável”, diz o novo diretor, acentuando conquistas como o licenciamento compulsório do antirretroviral efavirenz e a inauguração da primeira fábrica estatal de preservativos do Brasil. Ao mesmo tempo, Dirceu Greco reconhece o desafio de manter as experiências exitosas e melhorar ainda mais as estratégias de prevenção, diagnóstico, tratamento e direitos humanos das pessoas que vivem com HIV no Brasil. “Como o sucesso é esperado, qualquer deslize torna-se maior do que realmente é”, observa. À frente do Departamento, o novo diretor pretende afinar a relação com a sociedade civil para dar continuidade às ações de prevenção e de acesso universal ao tratamento. “Não só na imagem internacional, como na nacional, o Departamento é um espaço de interlocução”, acrescenta.

Em relação à incorporação da área de hepatites virais à de aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, as perspectivas de Greco são promissoras. “Se o Brasil foi capaz de enfrentar uma epidemia tão complexa como a aids, por que não utilizar essa experiência com outras doenças?”, argumenta. Desde outubro de 2009, a política nacional anti-hepatite está atrelada às ações de DST/aids. “Vamos aproveitar a experiência já adquirida no Departamento para as ações de hepatites”.

Trajetória – Graduado em medicina em 1969 pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Greco é especialista em infectologia, pela Sociedade Brasileira de Infectologia e em alergia e imunologia clínica pela Universidade de Nova Iorque e pela Universidade de Londres (1971-1973). Desde 1980 leciona na faculdade de medicina da UFMG – a partir de 1991 como professor titular. Coordena o Centro de Vacinas anti-HIV de Minas Gerais, onde ocorreu o primeiro ensaio com vacina candidata anti-HIV no Brasil, em 1994, por meio de uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além da Cnaids, participou de outras comissões nacionais como a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), Comitê Nacional de Vacinas Anti-HIV e Comitê Assessor para Terapia Antirretroviral do Ministério da Saúde.

Brasileira em Genebra – Mariângela Simão integrará a equipe do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e Aids (Unaids), na sede da instituição, em Genebra, Suíça. À frente da Divisão de Prevenção, Vulnerabilidade e Direitos, atuará no fortalecimento de estratégias para o alcance do acesso universal ao tratamento antirretroviral no mundo e dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). A área também terá um papel importante na liderança global para reduzir novas infecções pelo HIV, promover os direitos humanos de soropositivos, reduzir a vulnerabilidade de mulheres e ampliar a eficiência dos programas nacionais.

Destaques da gestão Mariângela Simão

Acesso ao tratamento
Continuidade e reforço da estratégia de incentivo à produção nacional de insumos estratégicos, como medicamentos antirretrovirais. O licenciamento compulsório (conhecimento popularmente como quebra de patente) do efavirenz, em 2007, torna possível a produção do medicamento no Brasil e diminui a dependência internacional de fármacos para a aids. Além disso, abre a possibilidade de novas estratégias de negociação de preços com os laboratórios farmacêuticos. A medida resulta em uma redução significativa nos valores dos medicamentos (US$ 216 milhões, entre 2006 e 2010). São incluídas três novas drogas no elenco ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS): darunavir (2008), raltegravir (2009) e etravirina (2010).

Prevenção
O acesso aos insumos de prevenção, sobretudo a ampliação descentralizada e desburocratizada do preservativo masculino, é uma estratégia presente na agenda. A população se beneficia, de forma contínua e regular, obtendo a camisinha em locais de fácil acesso. Em 2007, ocorre a maior compra da história do Ministério da Saúde: 1 bilhão de preservativos masculinos, colocados à disposição de estados, municípios e organizações não governamentais. A aquisição histórica coloca o governo brasileiro como o maior comprador governamental de preservativos masculinos do mundo.

No ano seguinte (2008), o País inaugura a primeira fábrica estatal de camisinha, no Acre, que também é a primeira do mundo ecologicamente sustentável. A iniciativa assegura a geração de renda para famílias de seringueiros da reserva extrativista Chico Mendes. Em 2009, é aberta nova licitação para compra de 1,2 bilhão de unidades do produto. A ampliação da compra é fundamental para a eliminação de barreiras no acesso ao preservativo, sobretudo para os grupos mais vulneráveis ao HIV.

Outra ação de destaque é a parceria interministerial, entre saúde e assistência social, para mulheres beneficiárias do Bolsa Família. Desde março de 2010, mais de 1 milhão de mulheres em situação de pobreza ou extrema pobreza têm acesso a camisinhas e informações sobre prevenção da aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.

Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE)
O programa, que tem como um dos pilares a saúde sexual e reprodutiva, incluindo a distribuição de camisinha nas escolas, é fortalecido e ampliado. Em 2010, é citado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) como a melhor resposta governamental, na área de saúde, dirigida aos jovens. No ano de 2008, integra-se ao Programa Saúde na Escola (PSE), iniciativa do Governo Federal com objetivo de promover a saúde integral dos estudantes da rede pública.

Jovens líderes
Acreditando no poder de mobilização dos jovens que vivem com HIV, inicia-se, em 2009, formação profissional de 23 líderes juvenis. A partir do treinamento, eles poderão ser futuros gestores de saúde do País, de modo que consigam atender a expectativa das novas gerações que vivem e convivem com a doença. Durante um ano, o grupo recebe uma bolsa de iniciação profissional no valor de R$ 472. Eles atuam nas coordenações estaduais, nos serviços de saúde e nas instâncias de controle social da política de enfrentamento da epidemia, como Conselhos de Saúde e organizações não governamentais.

Fórum Virtual
Realização do primeiro fórum virtual de prevenção da aids e outras doenças sexualmente transmissíveis no Brasil, com participação ativa de profissionais de saúde, gestores e sociedade civil. As discussões na internet mostram que, mais do que desenvolver experiências inovadoras na área, a prioridade deve ser aprimorar as estratégias já existentes.

Testagem
Ampliação da oferta do diagnóstico para o HIV com introdução de novas metodologias, entre elas a utilização do teste rápido e validação do uso do papel filtro como alternativa de coleta para diagnóstico. Em 2008, é concluída a transferência de tecnologia para Bio-manguinhos com produção 100% nacional, ampliando a margem de oferta e fortalecendo o desenvolvimento tecnológico na área de diagnóstico. Com isso, é possível ampliar significativamente a distribuição do teste rápido nas maternidades, nos centros de testagem e serviços da atenção básica. Em 2005 foram enviados 509 mil testes rápidos para todos os estados brasileiros. No final de 2008, foi anunciada a compra de 3,3 milhões de unidades de exames. Até dezembro de 2009, a distribuição aos estados já contabilizava 2,4 milhões. A mobilização Fique Sabendo é revitalizada, com foco em ações de massa e voltadas para populações vulneráveis. É dado início à parceria com organizações da sociedade civil para ampliação do diagnóstico entre gays e travestis.

Representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Ministério da Saúde se reúnem para promover o teste de HIV junto aos católicos. Discussões iniciadas em 2009 entre o governo Federal e a Igreja Católica culminam em uma ação histórica e inédita de incentivo ao teste de aids no Brasil.

Planos e consultas nacionais
Negociação e formulação de planos nacionais para: redução da transmissão vertical do HIV e da sífilis congênita; combate à feminização da aids; enfrentamento da epidemia entre gays, travestis e outros Homens que fazem Sexo com Homens (HSH). Realização de duas consultas nacionais inéditas: “Consulta Nacional sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids, Direitos Humanos e Prostituição” (2008) e “Consulta Nacional sobre HIV e Aids no Sistema Penitenciário” (2009).

Gestão
O Programa Nacional de DST e Aids ganha status de departamento e incorpora-se à estrutura formal da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. O setor amplia-se ainda mais com a integração à área de hepatites virais e dá início à centralização da aquisição dos medicamentos para hepatites crônicas.

O Brasil finaliza acordo de US$ 200 milhões com Banco Mundial. O novo acordo reorienta as estratégias para fortalecer a gestão descentralizada das ações na área de aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.

Congresso de prevenção
São realizados três congressos nacionais, que balizam o conhecimento e o campo de prática da prevenção. Trabalhadores da saúde, ativistas da sociedade civil, organizações de pessoas que vivem com HIV, pesquisadores e gestores têm a oportunidade de trocar experiências e de refletir sobre os rumos da epidemia no Brasil. Pela primeira vez, é realizado também o Congresso Brasileiro de Prevenção das Hepatites Virais.

Fonte: Aids.gov

terça-feira, 27 de julho de 2010

Homofobia em jornal.

O Jornal Tudo Já - da Empresa Algar Mídia em Parceria com a TV Integração, foi extremamente homofóbico em reportagem do dia 26/07/10 - página A3. Usaram termos pejorativos que denegrinem a imagem das travestis.

Reivindicamos através deste, um espaço para retratação imediata da matéria publicada em 26 de julho de 2010, página A3 do Jornal Tudo Já, para que a jornalista Clarice Monteiro, se desculpe e revogue o termo utilizado na reportagem TRAVECOS DÃO GOLPE DO "BOA-NOITE CINDERELA" as quais demonstra homofobia, ignorância, incita violência e crueldade as travestis que de modo irresponsável em função de um caso particular e de sua visão ignorante do mundo.

Leitores deste Jornal, se sentem revoltados e envergonhados com a qualidade do artigo editado, dentro de uma realidade trágica como são tratadas as travestis do Brasil.


Segundo o GGB – Grupo Gay da Bahia, a cada dois dias um LGBT é vítima de um assassinato, grande parte por violência homofóbica. Dentro deste universo, as que mais sofrem são as travestis, sendo na maioria estranguladas, esquartejadas.


Acreditamos que a equipe de editores, bem como o Coordenador deste Jornal, formadores de opinião, deveriam ter o zelo de não trazer palavras das quais incitem a violência, relacionados a fatos particulares, a fim de amenizar as agressões vividas durante o período de trabalho. Não podemos em momento algum generalizar tais acontecimentos, que ferem a dignidade humana e sim o respeito pela cidadania LGBT.


A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis e Transexuais, lançou em janeiro de 2010, o
Manual de Comunicação LGBT, cuja finalidade é reduzir o uso inadequado e preconceituoso de terminologias que afetam a cidadania e a dignidade de 20 milhões de LGBT no país, seus familiares, amigos, vizinhos e colegas de trabalho.

Nós, da Associação Homossexual de Ajuda Mútua e Associação das Travestis e Transexuais de Uberlândia, leitores do Jornal Tudo Já, Jornal Correio de Uberlândia, o Jornal considerado mais importante de Uberlândia exigimos retratação deste texto de tão péssimo gosto.

Adeon Souza Amaral

Vice-Presidente da SHAMA



sexta-feira, 23 de julho de 2010

Grupo SHAMA em Patos de Minas

Vice-Presidente do Grupo SHAMA

Acusado - Leandro

Grupo SHAMA e familiares do professor assassinado, Gilmar Eustáquio, fazem manifestação diante do Fórum

O Grupo Shama veio de Uberlândia dar apoio a família do Professor Gilmar Eustáquio da Silva, que foi assassinado com 42 facadas, em outubro do ano passado.

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Manifestação movimenta proximidades do Fórum (Foto: Eduardo Santoro)

Uma manifestação aconteceu na porta do fórum na tarde desta quarta-feira(21). Cerca de 50 familiares e amigos do professor Gilmar Eustáquio da Silva, morto no dia 27/09/2009, se reuniram para aguardar o depoimento de Leandro Caixeta Alves, de 21 anos, acusado de assassinar Gilmar com 42 facadas pelo corpo.

O ‘Grupo Shama’ vindo de Uberlândia, uma associação que trabalha com direitos humanos, e defende os direitos de homossexuais se sensibilizaram com o crime e vieram a Patos de Minas para dar apoio à família do professor assassinado.


O grupo viaja por toda região mineira para dar apoio as pessoas que são vítimas de preconceitos sexuais. Segundo o líder do grupo, Adeom Souza, as estimativas mostram um homossexual morto a cada dois dias.


Todos aguardam ansiosamente por justiça.

Releia o caso: http://www.patosnoticias.com.br/o_que_acontece/noticia/5243-seguranca_e_transito-rapaz_acusado_de_matar_o_professor_gilmar_eustaquio_entrega-se_a_policia

Fonte: Patos Hoje

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Cara nova! Site para as DST, AIDS e Hepatites Virais



NOVO SITE PARA AS DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS

Ferramenta está disponível a partir de hoje para a participação dos usuários

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais está de cara nova na internet. Foram dois anos de discussões até chegar a uma melhor arquitetura da informação sobre o enfrentamento das epidemias no Brasil. O visual segue a tendência de renovação dos websites e encontra-se em uma versão beta, que por um mês ficará em testes para que os usuários e parceiros possam dar opinião sobre a nova ferramenta. Após esse período, a nova versão substituirá a atual. Uma das principais vantagens da mudança da página é facilitar o acesso da população ao conteúdo sobre os assuntos relacionados às doenças.

“A expectativa é que profissionais de saúde e a sociedade em geral participem desta nova ferramenta e contribuam para a visibilidade e qualidade do conteúdo”, observa a diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Mariângela Simão. Com a nova versão, as pessoas podem chegar, de forma mais rápida e fácil, desde as dúvidas de como se contrai o vírus da aids até ao conteúdo relacionado aos editais de recursos destinados a ações e projetos desenvolvidos pela sociedade civil. A área de Hepatites Virais tem, pela primeira vez, uma seção exclusiva. O sistema de busca de dados é um dos pontos fortes da nova página. O espaço é um dos mais procurados na página atual.

Os usuários terão ferramenta exclusiva para interagir, compartilhar e difundir as informações de saúde nas redes sociais. Aqueles que quiserem escrever a experiência de viver ou conviver com o HIV/aids contam com ambiente reservado para histórias. O novo site traz a oportunidade de uma maior interação entre as iniciativas locais. Há um espaço para a agenda de eventos de todo o país e as páginas permitem também que o internauta faça comentários.

A linguagem está mais didática, com informações diretas e objetivas para evitar excesso de conteúdo que dificulta o entendimento. A nova proposta também vai facilitar a atualização de conteúdo, eliminando o risco de informações duplicadas. Diferentes áreas do Departamento poderão, por exemplo, fazer referência ou acrescentar dados de camisinha que estarão em uma única página sobre o assunto.

Os gestores de saúde pública têm espaço só para eles. Legislações e editais, além de sistemas que o segmento tem de acessar para alimentar o site com informações sobre quantitativo de preservativos e gel e distribuição de medicamentos estão reunidos de forma mais estratégica. Além disso, um vídeo com as principais mudanças está sendo preparado para familiarizar os visitantes com o novo design.

As informações sobre a XVIII Conferência Internacional de Aids, em Viena, na Áustria, inauguram a área destinada a notícias, com um canal a mais. As novidades do maior evento de aids do mundo vão estar reunidas em espaço exclusivo, alimentado pela delegação brasileira presente na Conferência. A ideia é postar e repercutir as discussões da Conferência sobre o que há de mais atual sobre aids no mundo.

O departamento vem investindo na comunicação por meio das mídias eletrônicas e redes sociais. No ano passado, a internet foi utilizada, com sucesso, como ferramenta de comunicação para todo o país para elencar as discussões que fizeram parte do VIII Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids e do I Congresso Brasileiro de Prevenção das Hepatites Virais em julho deste ano. À época, o Prevenção na Rede: Fórum Virtual sobre DST/Aids contou com a contribuição de 12 mil pessoas durante os bate-papos virtuais.



Mais informações
Atendimento à imprensa
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Tel: (61) 3306 7062/7016/7010
Site:
www.aids.gov.br – e-mail: imprensa@aids.gov.br

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Deputado pede aceitação de nome social em todo o Brasil


Deputado federal Chico Alencar quer aceitação do nome social em todas as escolas do BR


O friendly deputado federal Chico Alencar (P-Sol/RJ) enviou ao Ministério da Educação, no último dia 1, uma indicação para que o órgão federal aceite a utilização do nome social de travestis e transexuais em todo o sistema de ensino brasileiro. no documento, o deputado alega que “esse(a)s cidadãos são vítimas de violências físicas e simbólicas, fora e dentro das instituições de ensino”. Cinfira na íntegra:INDICAÇÃO No 6497, DE 2010(Do Sr. Chico Alencar)Sugere que seja possibilitada aos estudantes com orientação de gênero travesti, masculino ou feminino, a utilização de nome social, ao lado do nome e prenome oficial, nas instituições federais de ensino.


Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação:O Estado brasileiro ainda não reconhece a plenitude de direitos às pessoas com orientação de gênero travesti, masculino ou feminino. Esse(a)s cidadãos são vítimas de violências físicas e simbólicas, fora e dentro das instituições de ensino.Essa realidade leva muito(a)s a abandonarem as escolas e universidades por não suportarem o ambiente persecutório e hostil. Estudiosos identificam na estrutura discriminatória de muitas instituições de ensino a causa para a defasagem dos indicadores educacionais entre os travestis em relação ao restante da população.O reconhecimento do nome social dos travestis é um passo importante para a inclusão deste(a)s estudantes, na perspectiva de uma educação que forme aluno(a)s livres e emancipado(a)s.Sugerimos que o Ministério da Educação desenvolva ações para que o(a)s estudantes com orientação de gênero travesti, masculino ou feminino, possam utilizar seu nome social, ao lado do nome e prenome oficial, nas redes educacionais sob sua responsabilidade.Esta iniciativa estará em sintonia com políticas já desenvolvidas em outros países e em alguns setores da administração pública do próprio Brasil. Dentre elas destaco a portaria número 675 do Ministério da Saúde, que garante que os usuários de Saúde possam ser “registrados com o nome pelo qual prefere ser chamado, independente do registro civil”.

Sala das Sessões, em 01 de julho de 2010.

Deputado CHICO ALENCAR


Fonte: MIX BRASIL

O avanço fundamentalista e as eleições 2010

Márcio Retamero

Em maio deste ano, o então pré-candidato ao Planalto, José Serra (PSDB), esteve no município catarinense de Camboriú para participar do 28º Congresso Internacional de Missões, organizado pela ONG evangélica fundamentalista, "Gideões Missionários da Última Hora". O Congresso contou com o apoio financeiro - leia-se dinheiro público - do governo de Santa Catarina e da Prefeitura de Camboriú, ambas administradas pelo PSDB, que investiu mais de meio milhão de reais no evento: estava montado o primeiro palanque de Serra junto ao povo evangélico fundamentalista.

Dias antes do palanque evangélico de Serra no sul do Brasil, a evangélica da Assembleia de Deus, Marina Silva (PV), esteve na cidade natal do presidente Lula, Garanhuns (PE), e lá se reuniu nas dependências de um colégio presbiteriano com mais de vinte pastores dessa denominação. Após proferir um discurso de forte teor evangélico, a candidata ao Planalto recebeu promessa de apoio do número dois na hierarquia da Igreja Presbiteriana do Brasil, o Rev. Silas Menezes, que declarou: "Ela é a candidata mais indicada para nos representar. A parte séria dos cristãos vai se inclinar para Marina".

Cinco dias atrás, a coluna "Radar Online", da revista "Veja", assinada por Lauro Jardim, anunciava que o pastor Manoel Ferreira, presidente do Conselho Nacional de Pastores do Brasil e líder da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Ministério Madureira (cinco milhões de fiéis), aceitou o convite para coordenar a campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) junto aos evangélicos. O pastor Manoel Ferreira aceitou o cargo depois que a candidata fez promessa de que não tomaria iniciativa, se eleita, em temas caros aos evangélicos fundamentalistas como "legalização do aborto, regulamentação da prostituição, retirada de símbolos religiosos de locais públicos e a união estável entre homossexuais". Diz a nota: "Dilma aceitou a proposta do pastor para que esses temas só sejam discutidos no Congresso e por iniciativa dos próprios parlamentares, nunca do Executivo."

Segundo a mesma revista "Veja", o público evangélico representa 25% do eleitorado brasileiro; isso significa que esta parcela da população decide qualquer pleito eleitoral no Brasil. Por isso, os três candidatos ao Planalto - Serra, Marina e Dilma - necessitam do apoio deste eleitorado, se querem vencer as eleições.

As recentes declarações públicas dos três candidatos em relação à união civil entre homossexuais (os três fazendo distinções confusas entre "casamento" e união civil) demonstram o quão importante para eles é o apoio do povo evangélico.

Dilma Rousseff (PT), um passo à frente dos demais, se comprometeu a não tomar iniciativas em relação à união civil de homossexuais; isso significa que ela não se envolverá pessoalmente com a questão, o que enfraquecerá, certamente, o apoio da bancada do governo no Congresso Nacional que se formará a partir do resultado desta eleição. Aliás, a configuração política do Congresso Nacional que se formará a partir destas eleições, tende a ser a mais fundamentalista religiosa da história do Brasil.

Portanto, nunca foi tão importante, no Brasil, a reflexão sobre a Teologia Política, pois vivemos num contexto marcado pelo assalto do fundamentalismo religioso cristão às instituições políticas brasileiras via eleições diretas.

A militância política LGBT - bem como a população LGBT - precisa estar atenta ao fenômeno político evangélico fundamentalista que se encontra em rota de colisão com a agenda política LGBT para o Brasil, não apenas refletindo sobre este caro tema, mas, igualmente, traçando estratégias de enfrentamento e diálogo, visando à concretização de suas propostas, além de se empoderar destes conceitos para uma ação de neutralização mais eficaz das ações destes antagonistas da agenda LGBT.

Teologia Política é a área do conhecimento da teologia e da filosofia política que pensa a relação dos conceitos teológicos com a política e a influência destes conceitos, bem como dos discursos a partir destes conceitos, na sociedade, na cultura, na política, na economia etc. O "pai" da Teologia Política é Terentius Varro (http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/MarcuTeV.html), porém, é com a publicação em 1922 do livro "Teologia Política", do controverso Carl Schmitt, que esta área do conhecimento ganha maior relevância no meio acadêmico.

Uma das acepções da Teologia Política (a acepção política ou polêmica) considera a teologia como uma instância relevante para a determinação de posições políticas, principalmente no que tange ao processo de laicização do âmbito político e jurídico. Esta acepção, partindo da teologia, "busca nesta o fundamento, a base para a tomada de posições políticas e para as lutas e polêmicas no plano político, seja justificando teológica ou religiosamente uma ação política - naquilo que é mais propriamente uma política teológica que uma teologia política - seja procurando na teologia ou na religião uma orientação para esta mesma ação" (Alexandre Francisco de Sá, Dicionário de Filosofia Moral e Política).

O fundamentalismo cristão como vertente majoritária da teologia evangélica produzida no Brasil leva à prática fundamentalista da fé cristã, atingindo, portanto, a vida social, cultural, econômica e política do cidadão evangélico. Este toma posição política conforme sua cosmologia: baseada no que ele entende como "correto" para a sua fé. Daí que encontramos esta parcela da população que toma posição política contrária à agenda LGBT e este cidadão, assim como o cidadão LGBT, tem poder de voto; acontece que em relação à população LGBT, a população evangélica fundamentalista é, teoricamente, 150% maior!

Os representantes eleitos da população evangélica (prefeitos, vereadores, governadores, deputados estaduais e federais, senadores) praticam uma política teológica que se opõe ao processo de laicização do Estado e das normas jurídicas que regem a população. Por isso, são contrários à agenda política LGBT, seja na questão da homofobia (PLC 122), seja na questão da união civil/casamento civil entre homossexuais ou outra qualquer que vise à emancipação cidadã desta população. Isto reside no fato de que, para eles, homossexuais são pecadores.

Desta forma, a militância política LGBT e esta população precisam, de um lado, abrir um canal de diálogo com estes políticos evangélicos fundamentalistas, principalmente os que têm assento nas casas de leis, e, por outro, traçar estratégias de enfrentamento à ação política teológica deles. Pode parecer paradoxal a proposta, porém, vejo como duas faces de uma mesma moeda.

Como abrir um canal de diálogo com os políticos evangélicos fundamentalistas? Este diálogo deve ser travado dentro de um terreno comum e aqui entra a importância da teologia inclusiva, que embora antagônica, seja nos pressupostos teóricos, seja na prática pastoral da teologia fundamentalista, partem, ambas, de um denominador comum: Deus e a revelação bíblica. Tal diálogo já é, em si mesmo, uma estratégia de enfrentamento, uma vez que a tarefa da teologia inclusiva é desconstruir a concepção religiosa fundamentalista da homossexualidade, outras estratégias, porém, devem ser traçadas.

Uma delas é o enfrentamento via sistema legal. É preciso chamar atenção para o fato de que minorias sociais são ou deveriam ser cidadãos. Sendo assim, é preciso que estes tenham garantidos direitos iguais aos demais que constituem a maioria, sob pena de legitimarmos a divisão social entre cidadãos plenos e não cidadãos. Uma das estratégias dos políticos e líderes evangélicos fundamentalistas no combate pela não aprovação da PLC 122 é disseminar a ideia de que este PLC criará uma categoria privilegiada de pessoas no país e que isso é inconstitucional, cabe, portanto, usar dessa mesma estratégia, ou seja, demonstrar o quanto inconstitucional é a não igualdade plena dos cidadãos deste país, principalmente no que tange ao casamento civil.

De qualquer forma, saídas eficazes precisam ser encontradas urgentemente! A população evangélica de vertente fundamentalista cresce em progressão geométrica no Brasil; é bom lembrar que o "boom" evangélico brasileiro tem apenas 20 anos (anos 90) e já somam 25% da população! A continuar assim, em breve será maioria, e veremos eleição após eleição o crescimento político deles, enquanto isso, nós olharemos pelo retrovisor da existência, o aniquilamento de cada uma das pautas da agenda política LGBT. É bom lembrar: já estamos perdendo!

* Márcio Retamero, 36 anos, é teólogo e historiador, mestre em História Moderna pela UFF/Niterói, RJ. É pastor da Comunidade Betel do Rio de Janeiro - uma Igreja Protestante Reformada e Inclusiva -, desde o ano de 2006. É, também, militante pela inclusão LGBT na Igreja Cristã e pelos Direitos Humanos. Conferencista sobre Teologia, Reforma Protestante, Inquisição, Igreja Inclusiva e Homofobia Cristã. Seu e-mail é: revretamero@betelrj.com.

Casamento aprovado

Após 14 horas de discussão, o Senado da Argentina aprovou na madrugada desta quinta-feira, 15, a lei que modifica o Código Civil e permite o casamento dos homossexuais. A lei foi aprovada por 33 votos favoráveis, 27 contrários e três abstenções. A votação foi transmitida ao vivo pelos canais de TV argentinos. Com a aprovação da lei, a Argentina se torna o primeiro país da América do Sul a permitir oficialmente a união homoafetiva.

ReproduçãoReligiosos protestaram, mas saíram após uma chuva de ovos

Agora a lei passa pelas mãos da presidente Cristina Kirchner para ser sancionada. Antes da votação, cerca de cem católicos e evangélicos se instalaram em frente ao Congresso para protestar contra a aprovação da lei.

Eles carregavam faixas e cartazes com os dizeres "Nem união, nem adoção, homem e mulher", "Sodoma = Argentina" e "Quero um pai e uma mãe".

No entanto, o grupo religioso teve que se retirar do local. Os militantes LGBT colocaram os ortodoxos para correr com uma bela chuva de ovos. Os policiais tiveram que intervir e retiraram os ortodoxos do local.

Depois disso, os militantes armaram uma tenda com uma TV e alto-falantes para transmitir os debates que ocorriam dentro do Senado. Após o resultado, foi só festa da militância LGBT hermana. Parabéns, Argentina!

Fonte: Mundo Mais

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Doação de Sangue

Regras para doação não vão mudar para os gays

Falta sangue, sobra discriminação

Ministério da Saúde cria novas regras para ampliar doação de sangue no país, mas ainda restringe sangue gay


Só um aviso! Se você é gay, não se sensibilize com as campanhas dos hemocentros do país, que pedem que você seja um doador de sangue. A propaganda é enganosa. Nos hemocentros, quando alguém revela ser gay, arrumam um jeitinho de dizer que seu perfil não se enquadra para ser um doador.
Estas medidas não terão nenhuma alteração na consulta pública realizada pelo Ministério da Saúde para mudanças das regras de doação de sangue no Brasil na
Portaria do Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos. Isso por conta do baixo número de sangue estocado nos hemocentros brasileiros.
Em relação ao público gay, o Ministério da Saúde ainda considera este grupo como “grupo de risco”, ainda que este discurso politicamente correto seja “comportamento de risco”. Considerando que a maior incidência de infectados pelo HIV seja dos gays, tanto o Ministério da Saúde quanto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) consideram as orientações técnicas da Organização Pan-Americana de Saúde.
Tem que ser gay virgem – Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, homens que se relacionarem sexualmente com outros homens (ainda que usem camisinha e independente de número de parceiros) não poderão doar sangue durante 12 meses (um ano), muito embora o HIV seja identificado nos exames após três meses de uma relação sem preservativos. Nada disso vai mudar. A consulta pública do Ministério da saúde será realizada até o dia 02 de agosto.


Fonte: Mundo Mais

terça-feira, 13 de julho de 2010

Recesso


Informamos que a Assessoria Jurídica do Projeto – ViHIVer e ReviHIVer o Direito estará de recesso em julho de 2010.


O atendimento retoma suas atividades no dia 04 de agosto de 2010.


Atendimento Jurídico

4ª e 6ª - 13h30min às 16h30min


Maiores informações: 34-3210-2124

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Viagra e Cialis


Americanos que usam Viagra e Cialis têm mais DSTs e Aids

Americanos acima de 40 anos estão comemorando de forma errada a existência dos medicamentos contra disfunção erétil, tais como Viagra e Cialis. Estudo da Universidade Harvad mostrou que os homens que usam esses medicamentos possuem três vezes mais doenças sexualmente transmissíveis que os que não fazem uso dessas substâncias.

Resultado da irresponsabilidade de fazer sexo sem proteção? O grupo de homens de 40 a 49 anos de idade é o que tem maior proporção de novos casos de HIV no Estados Unidos. E como prova de que promiscuidade não tem relação direta com a aids, os jovens têm mais parceiros sexuais, mas se infectam menos que os quarentões desprotegidos.

Fonte: Parou Tudo

ENTRASEX


O I Encontro Nacional de Prevenção junto aos Trabalhadores do Sexo Masculino (cuja sigla é, sugestivamente, Entrasex) quer tirar expandir o universo dos garotos de programa para além de quartos e saunas e levá-lo para a saúde pública. O promotor do encontro é o Ministério da Saúde.

O evento acontece de 28 a 30 de julho em Brasília e pretende discutir a questão das DST/Aids no sexo pago com homens. Estarão presentes gestores públicos da área, ativistas homossexuais e de DST/Aids e profissionais do sexo masculino de vários lugares do Brasil.

Fonte: Parou Tudo

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O TI TI TI que vai rolar


Protagonistas da novela “Ti Ti Ti”, que estreia no próximo dia 19 na Globo prometendo ser o maior bafo, os atores Alexandre Borges e Murilo Benício se reuniram na última segunda-feira, 5, no Rio de Janeiro, durante o lançamento da novela, e deram mais detalhes sobre seus personagens bem fervidos. Jacques Leclair (Alexandre) e Victor Valentim (Murilo) serão dois estilistas que se alfinetam o tempo todo durante a trama.

Jacques promete ser um dos mais divertidos com seu lado mais afetado. "Meu personagem quer ser um grande estilista e tem esse lado andrógino por causa disso, mas ele também é um pegador, um galinha."

Já Benício mostrou mais intimidade com o mundo gay e ferveu dizendo que seu personagem “daria a vida para vestir a Britney Spears. Ele quer o escândalo, quer aparecer". O elenco se reuniu no lançamento da novela para fazer ainda um desfile dos looks que serão usados na produção, assinados pela estilista Marília Carneiro.

Fonte: Mix Brasil

STF obriga plano de saúde a tratar aids



STF obriga plano de saúde a tratar aids

Uma decisão importante para quem tem HIV. A 4° Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) invalidou cláusula contratual do plano de saúde Amil que excluía o tratamento de aids dos contratantes. A determinação veio tarde, o portador de HIV que provocou a ação já faleceu.

O relator do caso no STJ, o ministro Aldir Passarinho Junior, considerou abusiva a exclusão do tratamento de aids no contrato. De acordo com o jurista, lei de 1998 obriga que os planos de saúde a atuarem em todas as enfermidades citadas no código internacional de doenças. Dentre elas, está a aids.

Fonte: Parou Tudo

Discriminação por líderes religiosos, um absurdo!


EUA pede que LGBTs de todo o mundo relatem discriminação por líderes religiosos

Com o objetivo de traçar um panorama mundial de respeito à diversidade de orientação sexual e identidade de gênero, o Departamento de Estado norte-americano está recebendo depoimentos de LGBTs que tenham sido discriminados por líderes, seguidores, pastores ou padres.

Nenhuma história pode ser subestimada. Um simples relato pode ser somado a outros e, assim, dar indicações de como as religiões tratam LGBTs, se com respeito, dentro do princípio da democracia, ou de forma discriminatória. Os relatos devem ser enviados para Antoine Craigwell, cujo e-mail é antoineb25720@gmail.com.

Fonte: Parou Tudo

Uniões...


Homossexuais masculinos se casam mais do que lésbicas na Cidade do México

Desde que a permissão ao casamento homossexual entrou em vigor na Cidade do México, há quatro meses, 271 casais registraram oficialmente a união. No total, foram 142 matrimônios entre homens e 129 entre mulheres. A nível nacional, LGBTs não têm esse direito.

Dezoitos estrangeiros aproveitaram a lei para legalizarem a relação com seus pares mexicanos. Os interessados em se casarem devem correr. Em agosto, a Suprema Corte irá avaliar se a permissão continuará valendo.

Fonte: Parou Tudo

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Polícia simpatizante


Secretaria Nacional de Segurança Pública faz guia para Policiais Militares respeitarem a população LGBT

Secretaria Nacional de Segurança Pública, vinculada ao Ministério da Justiça, lançou o Guia de Direitos Humanos: conduta ética, técnica e legal para instruções policiais militares. No tópico “Grupos que Merecem Atenção Especial”, o guia apresenta procedimentos policiais para mulheres, crianças, deficientes físicos, idosos e inclui os LGBT.

“A orientação sexual das pessoas não pode ser motivo de discriminação”, diz o manual, que elenca sete tópicos para que os policiais militares façam em relação aos homossexuais.

1) A população GLBT tem os mesmos direitos que todas as pessoas e não deve ser desrespeitada, violada ou humilhada;

2) Respeite a orientação sexual de cada um e não faça gracejos ou críticas – recomenda o guia.

3) Todas as denúncias de pessoas que aleguem ser vítima de crime devem ser registradas, independentemente de sua orientação sexual;

4) A busca pessoal em homossexual masculino será realizada da mesma forma que se realiza em homens;

5) Pergunte à pessoa abordada como deseja ser chamada;

6)Não constranja ou humilhe o travesti ou transexual lendo em voz alta o seu nome constante da carteira de identidade e

7) Ao referir-se a travestis e transexuais, utilize pronomes femininos.

Fonte: Mundo Mais GLS

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Soldado Homossexual é exonerado


Soldado homossexual é exonerado por "deserção"

O soldado Ricardo Borges Filho, 27 anos, foi excluído ontem da Polícia Militar por deserção - crime no Código Penal Militar que se refere à isenção do trabalho, sem licença, por mais de oito dias. Ele se ausentou da corporação por dois anos durante uma viagem aos Estados Unidos. De acordo com o comandante da 9ª Região da Polícia Militar, coronel Dilmar Crovato, se o militar apresentar recurso dentro do prazo, ele poderá continuar trabalhando até o julgamento. Ricardo Borges não concorda com os embasamentos da expulsão. Ele afi rma que a deserção não vai contra o decoro da classe militar e por isso vai recorrer ao governo do Estado. “Em outras regionais, militares se ausentaram como eu e não foram expulsos da corporação. Sempre tive bom comportamento e acho que esta decisão pode ter sido também porque expus a polícia na mídia”, disse.
Homossexual assumido, o militar protocolou no Ministério Público (MP) de Uberlândia, no dia 22 de abril, uma representação contra o tenente Adílson Wagner de Andrade, alegando ter sido vítima de injúria e preconceito em relação à sua orientação sexual. Segundo Ricardo Borges, que faz parte da corporação há oito anos, durante uma instrução ministrada pelo tenente, ele foihumilhado e constrangido na frente de outros militares. CRIME MILITAR De acordo com o coronel Crovato, a partir do momento em que o militar se afastou do serviço foi consumado o crime de deserção e após sua reapresentação, em 2009, foi instaurado um procedimento administrativo disciplinar para avaliar as condições de permanência do militar na corporação. “Como o militar não apresentou justifi cativas, ele foi exonerado. A decisão não tem nenhum nexo com o fato que aconteceu sobre a opção sexual dele”, afirmou.

Fonte:
Jornal Correio 17/06

I Encontro de DST/AIDS LGBT


Grupo SHAMA, tem projeto aprovado dentro da Chamada para Seleção de Projetos de Eventos 2º Semestre de 2010 - Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais o I Encontro DST/AIDS/LGBT do Triângulo: Saúde, Homocultura e Cidadania, inscrito pela Associação Homossexual Homossexual de Ajuda Mútua.

O objetivo do encontro é fomentar discussões e troca de experiências dos Estados do Sudeste através das ONGs LGBT, gestores e profissionais da saúde e da educação pública para que possam reforçar as práticas antigas, ousar práticas novas estabelecidas no evento, junto às suas realidades no enfrentamento ao HIV/AIDS e Hepatites Virais


Aguardem maiores novidades em nosso site/blog.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

ENUDS

ENUDS - Encontro Nacional Universitário da Diversidade Sexual

Evento de caráter político-acadêmico em torno da discussão sobre gênero e sexualidades. O encontro objetiva reunir o meio acadêmico, movimentos sociais, lideranças governamentais e outros interessados nessa temática.

Maiores informações
http://8enuds.blogspot.com/