A Associação Shama vem participando informalmente (com direito à voz) das reuniões regulares do Conselho Municipal de Saúde, este, composto por voluntários, cuja função é deliberar sobre a distribuição dos recursos públicos destinados à Saúde na cidade e fiscalizar sua aplicação. No dia 21 de março, a diretoria encaminhou ofício ao órgão pleiteando uma vaga específica para o segmento LGBT, informando detalhadamente as atividades, projetos, programas e ações que desenvolve no campo da saúde preventiva e da defesa dos direitos à cidadania da comunidade. A informação mais recente que a entidade obteve é a de que haverá uma Conferência Municipal de Saúde em junho deste ano e, então, a reivindicação será debatida.
“Defendemos a conquista de uma cadeira no Conselho por várias razões: O trabalho que desenvolvemos à quase uma década nos credencia, representamos 10% da população de Uberlândia e não concordamos em integrar outras representações, como a de portadores de patologias (por motivos óbvios!!!), ou a de entidades filantrópicas, pois, afinal, a nossa entidade atua em saúde preventiva, claro, mas também é estrutura genuína de um movimento político-social, como ocorre nas representações de Mulheres, Negros e Estudantes”, informou o presidente da Shama, Marcos André Martins.
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