quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Banheiros Exclusivos para Gays?


Carlos Apolinário, o vereador do Dia do Orgulho Hétero, apresenta projeto para criação de banheiro gay.

Vereador Apolinário quer que gays, lésbicas e travestis use banheiros exclusivos.

O vereador Carlos Apolinário é pastor evangélico e pautou boa parte de seu mandato a questões intimamente ligada à população LGBT. É dele, por exemplo, o projeto de criação do Dia do Orgulho Hétero, que foi sepultado pelo prefeito Kassab. Agora o vereador volta ao noticiário por conta de outra proposta polêmica. Ele quer que sejam criados banheiros gays (ou unissex, como ele prefere). Em entrevista para justificar sua proposta, o vereador disse: "Os gays no Brasil são muito folgados. Eles querem privilégios, e isso não pode acontecer. Como a sociedade caminha para essa abertura sexual, acho natural criarmos uma opção unissex. O que não é possível é minha mãe entrar em um banheiro e encontrar um homem vestido de mulher', completa. Ele estava se referindo ao caso do cartunista travesti Laerte, que foi proibido de usar o banheiro feminino de uma padaria na Zona Oeste e que resolveu lutar por essa permissão deste então.

O vereador acredita que seu projeto foi criado para evitar constrangimentos, assegurando que banheiros de homens sejam usados apenas por homens, assim como o de mulheres só recebam mulheres. Já o "unissex" funcionaria sem regra de uso definida por sexo ou preferência sexual. "Ainda que muitos não concordem, homens e mulheres têm o direito inalienável de seguir essa ou aquela orientação sexual. É o que se chama livre-arbítrio. Mas os direitos de uns não podem ferir os direitos de outros. Impor o seu direito aos demais é ditadura, o que não pode ser tolerado", escreveu o vereador em sua justificativa. "Se a moda pega, qualquer pessoa que se declarar homossexual, ou estiver vestido de mulher, poderá entrar no banheiro feminino, constrangendo senhoras, adolescentes e até crianças", segundo o próprio.

O projeto precisa passar pela Comissão de COnstituição e Justiça e ser aprovado em Plenário antes de seguir para sanção ou não do prefeito.

Fonte: MIX BRASIL
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Um comentário:

  1. Ridículo!
    Esse projeto é muito mais excludente! É marca de preconceito desvelado, escancarado!!

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