quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Governo Dilma: Censura homofóbica no ar




A notícia “ferve” nas redes sociais: O aumento do número de casos de AIDS em 10,1% nos últimos 12 anos entre jovens gays chegou a motivar o governo Dilma a abrir a campanha de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis no carnaval deste ano dentro deste foco. Mas, como não se devia esperar, ela se rendeu à pressão das patrulhas religiosas e aos conservadores dos partidos da base aliada do seu governo e censurou o vídeo considerado mais criativo pelo movimento LGBT brasileiro, onde aparecia um casal gay dentro de uma boate, relegando-o a “locais fechados”, ou seja, longe da TV Aberta.
Os spots da Campanha chegaram a ser exibidos sem cortes na quadra de uma Escola de Samba – da Rocinha, no Rio, e também dentro do próprio Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde nos dias 02 e 03 de fevereiro, com parte do material ainda em fase final de produção, uma certeza já ficou; houve mutilação e empobrecimento do material. O movimento LGBT, inclusive, está se esforçando para fazer uma marcha relâmpago em Brasília para protestar. Em nota no Twitter, o Ministério da Saúde nega o corte e alega que o material em questão apenas foi concebido para ser exibido em “locais fechados”.

“É a segunda decepção do Movimento LGBT com o governo Dilma, a primeira foi o veto ao material pedagógico direcionado às escolas do País, que já estava inclusive aprovado pela Unesco e pelo próprio Ministério da Educação”, declarou Marcos Martins, presidente da Shama, analisando que muitas lideranças LGBT do País começaram a reavaliar o apoio ao governo da presidenta e já declaram que o ex-presidente Lula mostrou-se muito mais sensível à causa gay do que a presidenta tem sido.

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