Jornal Hoje exibe matéria esclarecedora sobre o projeto de lei que torna crime a homofobia no Brasil.
Reportagem sobre o PLC-122/06 exibida no Jornal Hoje
Reportagem sobre o PLC-122/06 exibida no Jornal Hoje
O Jornal Hoje, telejornal da Rede Globo, exibiu nesta quinta-feira, 15, uma reportagem sobre o Projeto de Lei da Câmara 122/06 (PLC-122/06) de forma positiva. Logo na abertura da reportagem, o telejornal expôs uma pequena enquete com dois depoimentos contrários e dois a favor.
“Vai discriminar homossexual por quê? Não são seres humanos como nós?“, disse uma das entrevistadas. “Eu sou a favor, porque eu acho que não deve ter nenhum tipo de discriminação na sociedade brasileira”, respondeu outro entrevistado sobre o PLC-122/06.
Uma lésbica, que preferiu não se identificar, deu seu depoimento, e disse que já foi discriminada em um bar quando beijou a namorada no rosto. O homossexual Paulo Sócrates foi incisivo quanto à discriminação que há entre heterossexuais e homossexuais.
“A carga tributária que se impõe a um cidadão heterossexual é a mesma que se impõe a um homossexual, mas quando você precisa do dispositivo legal para te proteger, você é meio cidadão, porque você não tem os mesmos direitos que o heterossexual tem”, disse Sócrates.
Dois pontos de vista – Para comentar sobre o projeto, a reportagem mostrou as opiniões do advogado da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Hugo Sarubbi e do consultor jurídico da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transgêneros (ABGLT) Paulo Rogério de Souza. Segundo o advogado da CNBB, a Igreja condena o preconceito, mas interpreta de forma jocosa a lei que pune a homofobia no Brasil.
Diz que um padre ou um rabino que se negue a “casar um homossexual poderá ser preso” e também alguém que leia a “carta de São Paulo" poderia estar cometendo um crime. Por sua vez, o consultor jurídico da ABGLT disse que o Brasil tem 19 milhões de homossexuais que ainda sofrem preconceito e discriminação. Esclarece que a liberdade religiosa já consta na Constituição. “O projeto valoriza a dignidade da pessoa humana, das pessoas homossexuais, disse. Veja a reportagem na íntegra:
Fonte: Mundo Mais
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